As cenas são costumeiras. O jogador não recebe a bola que esperava ou vê o companheiro de time perder a bola para o adversário e dá um “piti” como se estivesse num filme. O mesmo jogador vê um companheiro de time fazer um gol e como uma tartaruga, se quando ainda pelo menos tartaruga, se encaminha aos companheiros pra comemorar (quando o faz, pois certas vezes nem isso). O mesmo mesmo (sim, redundância e enfase necessária) faz jogadas e olha para as câmeras ou telão, se disponível no estádio, para ver se seu cabelo está arrumado com todo “gumex” que gastou aos tubos antes de entrar no campo.
Cenas assim supostamente seriam protagonizadas por algum adolescente rico e mimado sendo filmado pela mãe num jogo no campo ou ginásio do colégio.
Pra completar, o adolescente sai do jogo minando o time todo numa entrevista para o jornal da escola: nosso time é limitadíssimo! diz o menino mimado para as câmeras. E pensa: mas eu sou muito melhor que todos, preciso de um outro time.
Temos uma equipe limitadíssima e não estamos no melhor nível…Cristiano Ronaldo
Tudo compreensível, se para um adolescente que ainda tem muito o que passar na vida.
Mas não trata-se do pior melhor do mundo da história. Cristiano Ronaldo é o campeão da individualidade em pensamentos e atitudes estúpidas num esporte coletivo. A estupidez em seu comportamento chega aos extremos quando falamos de um esporte coletivo. Verdadeiros gênios do futebol nunca fizeram isso. Ele, um atacante excelente, tem comportamento reprovável que seria até compreensível para gênios como Pelé, Maradona, Garrincha, Picasso, Hawking, Steve Jobs e outros.
“Humildade em demasia é um defeito. É assim que eu sou”…Cristiano Ronaldo
Ele um mero jogador excelente em, de novo excelente fase, faz vezes de atriz de Hollywood, com vaidade acima da média pra qualquer pessoa com o mínimo de inteligência e noção de si mesmo.
Maradona e Romário ganharam copas praticamente sozinhos, e não tinham comportamento semelhante. A imprensa cria mitos muito facilmente hoje em dia, jogadores que vendem produtos facilmente jogam muito menos do que craques do passado, mas mesmo assim acreditam que são muito mais do que são. claro a mesma imprensa se beneficia com isso.
O que dá pra dizer com poucas palavras e sendo bem direto: menos Cristiano, para chegar a ser Ronaldo ou mesmo dinho ainda é um longo e improvável caminho.
Pobre Portugal, com um ídolo com esse espírito, o futebol ficará ruim por alguns anos.