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3 recomendam1 min16 de fevereiro de 2016 2 minutos de leituraFacilidade vs evoluçãoA ferramenta está cada dia mais acessível e fácil. E o resto?Quadro: Convergence de PollockO advento do digital foi algo sensacional para todo e qualquer ser humano, quando falamos sobre fotografia. O acesso, o instantâneo, a possibilidade de correção imediata, as imensas possibilidades de manipulação criativa em pós edição, especialmente pra fotografia de arte. A ferramenta foi transformada, pra um futuro com possibilidades infinitas.Todo mundo saiu ganhando: fotógrafo, pessoas comuns que queriam registrar seus momentos especiais, e principalmente os fabricantes que tiveram anos dourados nas vendas. Anos hoje em dia mais difíceis com o avanço dos celulares, mas esse não é o ponto.A facilidade com a qual se tira uma foto hoje em dia é algo impensado décadas atrás.
O ponto que devemos abordar, porém, é se essa facilidade é usada em prol do fotógrafo ou não. Talvez a facilidade e o imediatismo não sejam o ideal pra o progresso pessoal de alguns. O processo de aprendizado não pode ser pulado, não pode ser abreviado pelas pessoas simplesmente porque a ferramenta está muito mais fácil.
Me lembro quando fotografávamos com filme e anotávamos velocidade, ASA e abertura de diafragma de cada foto que tínhamos tirado durante um curso, durante aulas que tínhamos. O pensamento tinha uma evolução lógica, rápida ou lenta, que era absorvida de forma dificilmente esquecida pelo cérebro.
Hoje em dia a ferramenta, redes sociais com postagens de segundo em segundo com mais e mais fotos ( tudo muito mais rápido, tudo muito mais apressado) fazem muitos dos fotógrafos iniciantes não terem um pensamento lógico. O processo virou: tiro uma foto, não deu certo mexo em alguns dos três parâmetros o mais rápido possível e se ficou bom ótimo. O penamento de como chegar lá fica esquecido ou mesmo não usado durante o ocorrido.
A fotografia é de um momento único, rápido e que nunca voltará. Mas deve ser pensado antes. O cérebro ainda deve ser o comandante de uma foto tirada. Não um dedo apressado.
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