1. Colocar um objeto importante no meio da foto deixando grande espaço para os lados.
Se queremos dar destaque a um objeto específico e os deixamos no meio de uma foto, já estamos tirando a atenção do restante da cena. Portanto é mais fácil dar um “close” e já excluir todo o restante. Se quiser mostrar o restante, use outra dinâmica, colocando o objeto retratado mais para o lado (regra dos terços)
2. Esquecer de checar as configurações da câmera antes de começar a fotografar.
Isso acontece de maneira recorrente. O aluno aprende um tipo diferente de fotometria, o uso do balanço de branco ou mesmo fotografa à noite em casa e usa um ISO muito alto. No dia seguinte, em situações muito distintas das do dia anterior, o mesmo esquece de checar qual ISO está a câmera, qual tipo de fotometria ou se o balanço de branco estava pra uma fonte de luz totalmente diferente.
3. Deixar muito chão ao fotografar paisagens e arquitetura.
É algo difícil para iniciantes fotografar grandes espaços. Seja por exemplo um museu como o Masp, a Oca no Ibirapuera ou uma bela paisagem. Quando se quer mostrar tudo que é visto, usa-se a lente mais com o campo de visão mais aberto possível. A consequência é que além de mostrar muito pros lados da cena, temos também bastante chão na fotografia. E geralmente esse chão nada tem de importante ou mesmo relevante para o olhar de quem está vendo essa foto. Consequência: a foto fica distante.
4. Fotometrar e chegar ao zero sem prestar atenção nas configurações de ISO, velocidade e obturador.
Isso é algo corriqueiro. A pessoa aprende o que é o fotometro e aprende que a princípio , o ideal seria chegar no ZERO (sabemos que as vezes ou muitas vezes não é), e mexendo nos comandos de velocidade e abertura, chega no tal zero. Mas…não se atém a qual velocidade ou mesmo diafragma usou. Simplesmente chega no zero. Às vezes usando um diafragma f22 (muito fechado) num ambiente fechado e assim causando uma velocidade de foto muito lenta. Resultado: foto tremida.
5. Horizonte torto nas fotos.
Nesse quesito não há muito o que falar. É preciso prestar atenção. Fotos com o horizonte torto incomodam demais. Se de o tempo para compor sem pressa e evitar isso. Fotos de paisagem ficam muito ruins com horizonte torto.
6. Pegar conselhos com pessoas que “entendem” de fotografia.
Outra coisa que tem se repetido. Vejo pessoas comprando equipamento, lentes e ouvindo conselhos equivocados. Bem equivocados. Lentes com um tipo de propósito sendo propostas para outros tipos de fotografia. Câmeras com sensor maior para fotografia de esportes em boa condição de luz e etc. Todo equipamento deve ser pensado essencialmente em relação ao tipo de fotografia que será usado.
7. Comprar a bendita “50mm” sem saber pra que usará.
Por que tanta gente quer usar a 50mm?
8. Usar uma lente longa em vez de se aproximar da cena que deseja fotografar.
É natural o medo do iniciante em se aproximar de um assunto a ser retratado. Mas a solução não é se afastar e usar uma lente mais longa para alcançar o que se deseja fotografar. É preciso se acostumar com a proximidade e fazer com que os outros se acostumem com a presença do fotógrafo no local. passar desapercebido, ser apenas mais um. Não se usa uma lente longa, no máximo uma lente normal (olho humano) para se fotografar situações e mostrá-las sendo parte do cenário. Quanto mais longe você está, mais parece um voyeur, não um fotógrafo.
9. Esquecer que o diafragma mais aberto é o MENOR NÚMERO F.
Não importa quantas vezes falamos na aula de abertura do diafragma: decorem, quanto mais aberto esse diafragma, maior será o número dele. Logo na sequência vamos fazer fotos. Eu falo: abram o diafragma. O que acontece? o aluno: já abri tudo. Eu: qual número está? o aluno: f22!!!
Lembrando: quanto mais aberto o diafragma é o MENOR NÚMERO F
10. Confiar cegamente no vendedor da câmera.
Raras são as vezes que vendedores tem conhecimento real de fotografia e equipamentos. Ele vende do jeito que lhe convém. E com sabedoria limitada. Várias vezes vejo gente chegando pra ter aula e dizendo que tem uma câmera “semi-profissional”. Tiram da mochila uma câmera com superzoom que não troca de lente. Não, não é semi-profissional. Nem 80% das câmeras que trocam a lente são. Muito menos essas.