Vira e mexe pessoas vem ter aula e dizem que tem uma câmera profissional ou semi-profissional. A maioria das vezes, pra não dizer 99, 99% das vezes, os vendedores falam para esses que estão comprando que as câmeras são tal e tal.
Vamos lá então, pra começar pelas câmeras bridge, (com a objetiva de muito alcance, foto abaixo)
aquelas que não trocam a lente e têm aquele “zoom” gigantesco, dando pra tirar fotos da lua, do vizinho do outro lado da rua no apartamento cutucando o nariz, de uma celebridade na praia a quinhentos metros de distância. O que ela é? De acordo com a maioria que é atendida por vendedores em lojas, uma câmera semi-profissional. É realmente? Lógico que não. É uma câmera boa para ter um pacote pequeno com grande alcance, mas o sensor é pequeno, sofre em condição de luz ruim e outras coisas como autofoco lento, delay na captura e etc.
Vamos pras câmeras DSLR, que trocam a lente, tem visor ótico e sensor maior com qualidade superior à citada antes. (foto abaixo).
São semi-profissionais? Depende. A vasta maioria não chega nem a ser semi-profissional. É o que chamam nos EUA de câmeras “prosumer”, para consumidores que procuram controles que profissionais tem acesso, mas o corpo muitas das vezes só tem um anel de controle. (como a foto acima)
Então o que define se a câmera é profissional ou não? Ou mesmo semi-profissional? O melhor é consultar o fabricante. Nikon e Canon por exemplo tem em seus sites suas linhas profissionais e semi expostas e geralmente os corpos são resistentes as mais complicadas condições de temperatura, tem umnautofoco muito superior a ambas câmeras citadas acima, buffer superior, disparo contínuo superior e assim vai. Hoje em dia não são muitos modelos, mesmo porque tem uma demanda muito específica e pequena o que a torna, obviamente, muito cara.