1- Velocidade do cartão:
A velocidade do cartão de memória é algo que influencia em dois fatores: processamento e gravação no cartão de memória e transferência dos dados para o destino final (seu computador, uma impressora e etc.). Portanto na teoria, quanto mais rápido o cartão ( quanto maior o Mb/s do cartão), melhor. Obviamente, devemos entender que se você é um fotógrafo de natureza ou fotografa calmamente, foto por foto, isso não fará diferença. A diferença aparece quando você faz disparo contínuo. Ou seja, quando você tem, por exemplo, uma série de fotos de ação aonde a velocidade é importante. Portanto se faz disparos rápidos em sequência, compre o cartão com maior taxa de transfrência (mb/s)
2- Marcas conhecidas por qualidade:
As mais conhecidas são Sandisk e Lexar. Depois delas temos, hoje em dia, marcas conhecidas do mundo da computação que fazem bons cartãos de memória, como PNY, Delkin Devices, Kingston e Transcend. E por fim as proprietárias como Sony, Panasonic e Fujifilm, também boas mas menos tradicionais. As duas primeiras citadas são as mais indicadas.
3- Não se iluda com a tal “Classe” do cartão.
Além da velocidade, mostrada pelo mb/s, supostamente a classe do cartão deveria dizer o quão rápido ele é. De classe 2 a 10, naturalmente o classe 10 é o mais rápido, mas já vi cartões de memória classe 10 que gravam em torno de 10mb/s, algo irrisório pros dias de hoje. Portanto compre o cartão que indica quantos mb/s ele grava. Pra câmeras mais recentes, é adequado pelo menos 45mb/s.
4- A velocidade tem que ser compatível com o computador.
Não adianta ter um cartão de memória muito rápido para transferência pro computador, se a porta USB dele é 2.0, pois aí a velocidade de transferência é limitada em 30mb/s.
5- Tenha mais que um cartão de memória.
Com capacidade de armazenamento ideal e não tão grande. Em vez de ter um cartão de memória de 64GB, tenha quatro de 16GB. Por segurança e por se tratar de um dispositivo sujeito a falhas, é mais seguro. Se tem um gigante e ele dá “pau”, você fica não mão sem conseguir fotografar.
6- Se o cartão der “pau”?
Se seu cartão der problema, pare de fotografar na mesma hora! Não formate o cartão, não faça nada. Retire o cartão da câmera e só mexa quando chegar em casa. É possível recuperá-lo, é possível reaver todas as fotos tiradas, que aparentemente se perderam.
7- No caso acima
Caso o item 6 tenha ocorrido, procure na internet por softwares que recuperam cartões de memória. O melhor que já usei era grátis. Chamava-se Photorec. Alguns cartões de memória vem com software de recuperação de cartões.
8- Deixe um pouco de espaço nele.
Não vá até a última foto no cartão de memória. Caso deixe ele cheio e tente tirar mais fotos, ele pode ser corrompido. Se o fizer, remova-o da câmera.
9- Manuseie-o com cuidado.
Na hora de colocá-lo ou de tirá-lo, seja da câmera ou do computador, faça isso com cuidado, pois o mesmo é frágil e facilmente pode ter danos em seus pontos de contato. Deixe-os em suas cases quando não estiverem sendo usados.
10- Formate-os.
Em vez de deletar todas as fotos, formate o cartão de memória na câmera. Assim você realmente apaga todo e qualquer dado que tenha sobrado, ou erro na memória e deixa o cartão como novo.
11- Durante a gravação ou playback…
Não desligue a câmera ou remova o cartão de memória. Melhor ainda, nem abra o compartimento do mesmo.
12- Só o use em uma câmera.
Câmeras diferentes, diferentes pastas de armazenamento. Diferentes tipos de exigência em relação aos arquivos armazenados. Mais chance de corromper um arquivo.
13- Evite amplas cargas estáticas
e tenha cuidado extra ao manusear cartões em áreas secas e com baixa humidade. Evite extremos de calor e frio, mantendo cartões em bolsos interiores de roupas cases próprios. Tenha cuidado com fortes fontes magnéticas. O potente equipamento de raios-x usado para checar bagagem nos aeroportos pode causar danos.