(AQUI: segundas e quintas música e filmes, terças e sextas fotografia ou OT)
A história não é nova. Todo mundo já ouviu. Uma vez, algumas vezes, muitas vezes, inúmeras vezes.
Em praticamente todos os campos da vida.
Seja no trabalho o chefe que cobra seu horário mas chega sempre atrasado. Ou que faz seu horário de almoço com sobras de dezenas de minutos, enquanto o seu é cobrado pelo segundo de atraso.
Seja o ator que usa drogas e acaba saindo na imprensa por causa de seu vício do qual necessita se livrar.
O político, especialmente no Brasil, que tem que justificar dinheiro aparecendo em contas no exterior. ( e claro abusando da inteligência de qualquer ser humano com um pingo de QI)
O jogador de futebol que não consegue dar uma entrevista sem falar exatamente a mesma coisa que todos os outros da profissão.
Ou mesmo o homem ( ou mulher) que pra fugir da rotina, às vezes até feliz em seu casamento, procura ter um caso pra satisfazer seu ego.
O que todos tem em comum? São verdadeiros clichês.
Parece, claro na minha visão, que muitos seres humanos se tornaram clichês ambulantes e previsíveis.
Fazer algo dentro da rotina normal do que se espera em uma sociedade inteligente e que deve progredir parece ter virado a exceção. Ser diferente é insistir em progredir, em ser “normal”. Os papéis foram trocados. Fazer algo diferente então, nem se fale. Seja no cotidiano, na criação artística ou no trabalho. Inovação, claro, é algo quase impossível nos dias de hoje. A não ser na área tecnológica.
Entrando no ramo que nos interessamos mais aqui, o maior medo é o quanto muitos fotógrafos precisam uma receita pronta. Seja de luz, de poses, locações ou até coisa pior. Selfies, “fotinhos” com “cor seletiva”, aquela que tem somente uma parte colorida e o resto preto e branco (acima). Fotos com as bordas escurecidas (ao lado). Claro coisas menos problemáticas que as citadas antes. Clichês mais inofensivos, mas tão medíocres quanto.
E também temos exemplos abundantes de fotógrafos de casamento que prometem um trabalho pra uma data e só entregam meses depois. Outro clichê péssimo de certos fotógrafos. E ainda usam a justificativa de que querem entregar algo “perfeito”.
Seja alguém original. Diferente da maioria. Um fotógrafo de verdade cobra seu preço por sua marca pessoal. E não por ser igual a todo mundo.
PS: ( Aqui estendo a expressão clichê não apenas ao uso de uma fórmula batida, mas de comportamentos que se repetem e se tornam previsíveis e cansativos, na minha visão, claro)