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Crítica: o two and a half men de agora.
Cada vez mais longe da ideia original.

Acredito que os produtores realmente não tiveram outra opção senão tirar Charlie Sheen há aproximadamente três anos atrás. Jon Cryer continuou firme e forte e Ashton Kutcher entrou como o oposto de Charlie, personagem falecido e enterrado (quase literalmente).

Até aí tudo bem. A aposta então era que um personagem parecido (acredito eu) não daria certo, pois Charlie Sheen era perfeito pra tal papel e ninguém conseguiria substituí-lo, levando então os telespectadores a abandonar a série, mesmo com Alan permanecendo na série, engraçado com sempre e cada dia melhor.

Realmente acho que isso seria verdade e que essa crença é correta. Sheen é insubstituível pra tal papel. Mas temos uma lacuna pra maioria dos homens que assistiam a série em minha opinião. Não que o resto dos personagens não seja essencial, mas cá pra nós a vida de Charlie e seus costumes especialmente os sexuais eram vistos por muitos homens como um modo de vida não só fantástico, mas até invejado por muitos, que se não vivem isso, muitas vezes sonham com uma vida igual, rs.

A solução então foi trazer uma personagem lésbica, filha de Charlie para preencher a lacuna, com os mesmos costumes e vícios que Charlie tinha. Solução deveras infeliz, na minha opinião. Primeiro porque parece que o mundo de repente virou lésbico, segundo que nenhum dos telespectadores órfãos de Charlie se identificam com a filha dele, obviamente. Se muitos gostam ou gostariam de ver mulheres se pegando ou beijando, seria com certeza estando no meio delas e não vendo uma mulher que fica com várias, mas não gosta de homens. Isso, nenhum homem quer, rs.