Erro comum da maioria dos iniciantes, o céu nublado costuma ser um problema para o fotógrafo resolver. Ligado no LCD, pra não usar a palavra “viciado”, o iniciante fica preocupado com a parte de baixo de uma foto: se está bem iluminada, clara, com definição sem que pareça muito escura. Preocupação saudável. Ao fotografar contra um céu azul, a tarefa é bem mais fácil, já que não temos extremos de luz. Tudo normal até fotografar num dia nublado. Aí, temos uma forte diferença de luz, com um céu muito claro por nuvens sendo iluminadas pelo sol, e uma luz difusa em solo, ou seja, uma luz muito mais forte na parte de cima da foto.
A tentação do fotógrafo é clarear a parte de baixo. Justo. Mas para tal resultado acaba inevitavelmente deixando seu céu totalmente branco. Algo extremamente desagradável. Nada é pior do que olhar uma foto e ver um céu sem detalhes, branco puro. Além claro de incomodar muito o olho. Vejamos abaixo exemplos de diferentes exposições.
Fica claro que é possível obter vários tipos de exposição do céu, desde o mais detalhado e dramático, com uma exposição mais escura para preservá-lo, até uma exposição para se ter mais detalhes nas folhagens, criando por consequência um céu sem detalhes e sem profundidade.
A solução é então escolher a exposição em que menos se perdeu detalhes no céu, deixando ele o mais claro possível sem perder detalhes e na edição pode-se tanto clarear a parte de baixo da foto, quanto escurecer o céu, já que o arquivo preservou ambas as partes, o céu claro e a parte de baixo mais escura. Claro, a qualidade do sensor determinará se o resultado final será ou não satisfatório. Vejamos abaixo a foto editada.
Como fazer isso? é possível medindo a luz em modo pontual no céu, deixando-o o mais claro possível sem perder nenhum detalhe. Para ter melhor qualidade, é melhor, claro, fotografar em formato RAW. Já que o arquivo tem maior latitude de exposição e é muito melhor para edição.
Numa próxima publicação mostrarei como fazer a edição da foto pra se chegar ao resultado correto.