Vivian Dorothea Maier (Nova Iorque, 1 de fevereiro de 1926 – Ilinóis, 21 de abril de 2009) foi uma fotógrafa norte-americana que especializou-se em Street photography (fotografia de rua).
Maier passou a sua infância na França e após voltar para os Estados Unidos, trabalhou como babá por mais de 40 anos e durante este período, em seus dias de folga, fotografou a cidade de Nova Iorque, focando nas ruas, nas pessoas e nos edifícios, sempre com a sua câmera Rolleiflex. Foram mais de 150 mil fotografias mostrando as pessoas e a arquitetura da sua cidade natal, além de Los Angeles e Chicago entre as décadas de 1950 e 1960. Vivian também fez viagens internacionais, como para Manila, Bangkok, Pequim, Egito, Itália, sempre registrando, com suas imagens, as ruas das cidades.
Vivian viveu uma velhice com dificuldades financeiras, chegando a morar em asilos pagos pelo previdência, até que alguns amigos compraram um apartamento em Chicago e passaram a pagar as suas contas. Entre estes amigos, estavam várias pessoas que Vivian cuidou quando babá. Em 2009, Vivian faleceu em decorrência de lesões decorrentes de um tombo em que bateu a cabeça.
Por toda a sua vida, guardou as fotografia, os negativos e fitas de áudio com pequenas entrevistas que fazia com as pessoas que fotografava. Este material só foi descoberto em 2007, por John Maloof, que reconheceu o valor artístico e histórico do material, mas foi somente após a sua morte que houve o reconhecimento do seu trabalho e o material começou a ser reproduzido na internet e em revistas especializadas, além da publicação de livros com o seu acervo e exposições. (wikipédia)