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Fotógrafo da semana: Ernst Haas
Um gênio das cores surgia quando a maioria ainda gostava do PB

Quando fiz curso de história e linguagem de fotografia, com o grande Carlos Moreira, passamos por muitos fotógrafos em PB até chegar a dois que fotografavam cor. Para maioria dos fotógrafos, cores em fotografias era algo incomum e até odiável. Vimos então Eggleston, a quem literalmente odiei e vimos na sequência Ernst Haas, pelo qual, na contramão, literalmente fiquei apaixonado pelas fotos. Não existe foto mais sensacional do que a do cavalo do lado da montanha, fica difícil dizer se é realidade ou um sonho. As fotos de Ernst Haas, especialmente para época, eram simplesmente fantásticas e sua técnica de movimento muito fazia suas fotos parecerem pinturas. Boa fotografia, pra se recordar e apreciar.

Ernst Haas (02 de março de 1921 – 12 setembro de 1986) foi um fotojornalista e um fotógrafo pioneiro quando o assunto é cor. Durante sua carreira de 40 anos, o artista nascido na Áustria fez a ponte entre o fotojornalismo e o uso da fotografia como um meio de expressão e criatividade. Além de sua cobertura prolífica de eventos em todo o mundo após a Segunda Guerra Mundial, Haas foi um inovador noninício da fotografia colorida. Suas imagens foram amplamente divulgadas por revistas como Life e Vogue e,nem 1962, foram o tema da primeira exposição de um único artista da fotografia colorida no Museu de Arte Moderna de Nova York. Ele atuou como presidente da cooperativa Magnum Photos, e seu livro The Creation (1971) foi um dos livros de fotografia de maior sucesso, vendendo 350 mil cópias.

Abaixo algumas de suas belas e extraordinárias fotos:

Confesso que muito da minha admiração está pela opção por imagens “low key”, imagens que tem exposição mais voltada e beneficiando o escuro, fazendo contraste belo e deixando as cores mais fortes.