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Fotógrafo da semana: Mário Cravo Neto
Mestre com imagens absolutamente densas

Mario Cravo Neto nasce em 20 de Abril de 1947 na cidade do Salvador, Bahia, onde no ano de 2009, em 09 de agosto, partiu para o lugar que estava reservado para ele no plano desconhecido da existência, ainda que continue hoje a viver entre nós em espírito e o seu legado artístico continuará sendo sempre o trabalho de um dos grandes artistas contemporâneos…

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Imerso no mundo mítico e na natureza de seu país, Mario Cravo Neto dá continuidade a sua atividade criativa….

Apenas parte da grande biografia tirada do site do fotógrafo. Um mestre com imagens marcantes que infelizmente nos deixou…suas imagens falam tudo.

http://www.cravoneto.com.br/po/biografia/biografia…

Filho do escultor Mário Cravo Filho, nasceu em Salvador em 1947, falecendo na mesma cidade em 2009. Mariozinho, como era chamado pelos íntimos, recebeu ainda menino as primeiras lições de desenho e de escultura do próprio pai, mas logo procurou outras referências, tendo estudado fotografia com Hans Man, no Rio de Janeiro, Fulvio Roiter, em Veneza (Itália), e Lisl Steiner, em Nova York, além de artes plásticas com Jack Krueger, também em Nova York.

Cravo Neto foi dos primeiros fotógrafos contemporâneos brasileiros a obter ampla consagração internacional a partir da década de 1970, tendo realizado numerosas exposições (tanto coletivas quanto individuais) em diversos países e tendo seu trabalho representado nas mais importantes coleções de fotografia da Europa e dos Estados Unidos. Seu trabalho também era muito apreciado no Brasil, de tal forma que ele foi figura de destaque em várias edições da Bienal de São Paulo: XI; XII; XIII; XIV e XVII. Distinguiu-se igualmente no setor editorial, sendo autor dos livros: Bahia (1980); Cravo (1983); A Cidade da Bahia (1984); Os Estranhos Filhos da Casa (1985); Ex-Voto (1986); Mario Cravo Neto (1987) e Angola (1991). Mereceu o Prêmio de melhor Fotógrafo do Ano da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1980 e 1990; e foi contemplado com o Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte em 1996. ( texto de Pedro Vasquez)