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O mundo é de bandidos?
Em todas as classes, culturas, religiões, sexos e raças a desonestidade brota 

Fica difícil usar outra expressão quando se fala de pessoas desonestas, mas qualquer um, qualquer um mesmo que passa outro pra trás e ganha dinheiro de forma obscura não deve ter outro tratamento a ser chamado.

Como um vírus letal e que contamina com poder exponencial e escalada vertiginosa, notícias de desvios de dinheiro, direto (assalto) ou indireto (desvios públicos e privados) tomam conta de noticiários durante todo o dia.

Não há mais pessoas ou instituições, ao que parece, imunes à vontade ou necessidade de ter mais e mais por meios ilícitos.

Fazendo um exercício de memória recente, o que representam essas palavras no momento?

FIFA, Cruz Vermelha (dos EUA), PT, Richa, Eliana Freitas Barreto, J Hawilla….

Voltando alguns anos, bancos e agências de seguro como AIG, Goldman Sachs…

Vendo TV, ouvindo nomes de pessoas que você nunca tinha ouvido antes e nunca ouvirá de novo, você vê crimes comuns como furto, assalto e por aí vai.

Todos tem algo em comum: a vontade de obter dinheiro de forma ilícita. O que mais? provavelmente nada. Para aqueles que defendem que o homem é produto do meio, isso é um desafio de manutenção da crença. Pessoas com educação distintas, que viveram sob condições sociais diversas, das mais abastadas as piores, com apoio moral e social, ou sem apoio algum tem o mesmo objetivo: ganhar dinheiro de forma desonesta. E mais algo em comum: o total desinteresse ou cuidado com o bem ou direito alheio.

Não existe um senso comum do que é certo.

Leis servem para punir, mas raramente o dinheiro desviado ou roubado volta à fonte. E sabe-se lá quantos milhões de casos nunca chegam a ter notoriedade pública ou mesmo chegam a ser descobertos.

A briga não é para acabar com isso, mas para conseguir ficar no anonimato. Quem o consegue tem seu “prêmio” garantido. dinheiro alheio em seu bolso e momentâneo prazer com o mesmo. Claro, mais cedo ou mais tarde será necessário repetir o ato. Arriscando e novo o anonimato prévio. Mas o vício é mais forte. Ser desonesto é, provavelmente, um vício tão forte quanto qualquer droga que causa.

Há muito mais gente brigando por esse anonimato em seu vício, do que gente lutando pra acabar com o vício.