O histograma disponível na câmera é simplesmente a ferramenta mais útil e mais desvalorizada pelos fotógrafos iniciantes. Provavelmente por medo ou por não entenderem direito. Mas nada é melhor analista do o histograma. Ele te diz se sua foto está certa ou não. Se está bem exposta, sub ou super exposta (com pouca ou muita luz).
Basta você entender que o lado esquerdo trata das sombras, áreas escuras, cores escuras como marrom, preto e marinho por exemplo. A parte do meio trata dos meios tons, cinza médio, cores como azul, verde e vermelho primários. E a parte da direita trata das áreas claras da foto, bem iluminadas, cores claras e altas luzes. Cores como amarelo e o branco por exemplo.
Quanto mais escuro na foto, mais perto da parte esquerda estará o elemento representado no Histograma. Se bater desse lado esquerdo, o elemento representado virou preto puro e não terá mais detalhes para serem vistos.
Quanto mais claro na foto, mais perto da parte direita estará o elemento representado no Histograma. Se bater desse lado direito, o elemento representado virou branco puro e não terá mais detalhes a serem vistos.
Não há histograma correto. Há histograma perfeito para o que você quer numa foto. Um Histograma de uma foto com uma janela estourada de luz mostrará ele batendo do lado direito.
Já um “contra luz” mostrará o elemento totalmente escuro batendo do lado esquerdo. Tudo depende do que você deseja na foto.
Claro existe histograma errado. Se você fotografa uma noiva com um vestido muito branco, pele branca, contra um fundo branco num estúdio, a não ser o cabelo dela que estará do lado esquerdo, se for escuro, todo resto deve estar do lado direito. Se estiver tudo no meio, por exemplo, a foto está sub-exposta e exigirá correção na edição. E tal correção piora seu arquivo. O melhor arquivo sempre exige pouca correção de exposição. Quanto mais ter que ser corrigida, pior a qualidade da foto no final.