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Quem decide?
A ignorância parece ser a maior doença que atinge, ainda, a humanidade.

Um grupo radical islâmico sequestra 200 meninas por motivos torpes, simplesmente porque “educação ocidental é proibida”. O grupo promove o conceito de que na visão islâmica o lugar das mulheres é em casa. Isso, na Nigéria, lugar que pouco interesse causa nas grandes potências que podem ajudar ou tomar ação, já que lá não existe petróleo, ou bomba nuclear e armas de destruição.Fotos com cartazes estão aos montes na internet, não faço ideia se alguma ajuda de verdade de logística e planejamento foi oeferica ou feita.

Mas não é este o ponto que trago à discussão. Vemos em outras culturas e em certas religiões claras estruturas e que beneficiam uns em detrimento de outros. Na grande maioria, o ser mais “prejudicado”, por não ter um uso muito mais forte e contundente, são as mulheres.

E não digo só de exemplos de lugares CLARAMENTE atrasados, mas de lugares adiantados como Japão por exemplo, aonde até certo tempo atrás (não sei se ainda hoje), a mulher tinha que andar atrás do homem, não podendo estar ao seu lado. Para alguns isso é cultural. E alguns ocidentais encaram isso como algo normal por ser apenas uma diferente cultura.

O Hinduísmo, instituído na Índia e que cria um sistema de castas aonde o indivíduo herda a situação de sua árvore genealógica (e não pode ascender ou se misturar). Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a “divindade criadora do universo” o sistema de castas.

No final quem decide tudo isso? A população no geral ignorante não se revolta ou não toma atitudes contundentes para erradicação geral da ignorância, a maior doença que existe na face da Terra. Em nome da cultura e da religião atrocidades e preconceitos continuam sendo cometidos, mesmo em pleno século 21. O islamismo sendo a religião do momento que mais tem causado problemas (causados no passado por outras como o cristianismo).

Talvez a questão não seja só quem ainda aceita ou mesmo permite que isso ainda aconteça, mas a questão seja como pessoas mais esclarecidas, inteligentes e espiritualizadas que sabem que não existe diferença alguma entre seres humanos, sejam eles de raças, sexos ou religiões diferentes, não lutam e fazem grandes mudanças em todas as IGNORANTES religiões e culturas que pregam que existem diferenças deste tipo. Nada disso é justificável culturalmente ou religiosamente.

Nada justifica acreditar que por um ser humano nasce mulher, este tenha menos direitos que um nascido homem. Ignorância nunca pode ser o instrumento principal de uma cultura ou religião.

A propósito, fica a pergunta, quem foi o homem, o animal, que falou com Brahma?