Uma pesquisa para candidatos a presidente feita pelo Datafolha mostra Lula e Bolsonaro com as maiores intenções de voto. Riscando os índices de rejeição e só se atendo ao primeiro fato citado, podemos elucubrar, ou simplesmente devanear, sobre quem é o povo brasileiro.
Confiando que na verdade o povo não se resume às duas vertentes, vamos falar de um Brasil hipotético em que só haveriam lulistas e bolsonaristas.
Que Brasil exatamente seria esse ?
Um Brasil polarizado em extremos tristes. Em extremos pobres. De espírito, de inteligência (emocional ou racional) e muito provavelmente de futuro.
Bolsonaro é um político ligado aos militares ( estes que já declararam que não querem voltar ao poder). Já declarou apoio a um histórico torturador da época da ditadura no Brasil, o chamando de herói. Tem claras tendências homofóbicas, acredita que mulher tem que ganhar menos porque engravida. Cansa seres humanos inteligentes com declarações estapafúrdias que refletem racismo, homofobia e machismo.
Lula é o populista ícone dos brasileiros. Político ligado ao sindicalismo, de onde surgiu, já era antes de qualquer Lava jato, um exemplo de pouco trabalho, de uma pessoa que pouco trabalhou na vida. Pós Lava Jato, está parecendo o exemplo claro de quem se ligou a grandes empresários e com eles entrou em conluio. Antes com a pecha de “estatizador”, hoje segundo vários indícios na verdade era um grande privatizador, já que teria estatais para privilegiar poucos. Também cansa qualquer alma com QI mínimo com tanta declaração estúpida, sendo quando assassina o português, ou quando mesmo após todos indícios hoje patentes declara que quer ser presidente pra ajudar o povo.
Que Brasil então seria esse?
Um Brasil da intolerância contra um Brasil da tolerância demasiada. Um que vive no século XV contra um em que tudo se pode e tudo se permite. Um que vê diferenças entre seres humanos por causa de genética ou escolha sexual e outro que a desonestidade é apenas algo a ser relevado sem mais considerações, aonde roubar é nada demais.
Resumindo, um Brasil medíocre, aonde os cidadãos se opuseram em pensamentos opostos tão pobres que o futuro é nada mais do o mesmo que se vê hoje. Falta de esperança.
Ainda bem que como dito no texto, esse é um Brasil hipotético, já que ele não é o universo todo dessa nação gigantesca. Apenas uma parte de uma pesquisa de uma eleição distante. Ou não?
A esperança é que não seja esse o futuro do Brasil. A história mostra que radicalismo só gera oposição tão extrema quanto. E nenhum extremo é louvável ou resulta em benefícios para o progresso natural da humanidade. Os extremos no Brasil estão se exacerbando. E se esse for o caminho seguido, veremos tempos ainda mais difíceis e lamentáveis do que os que vivemos hoje.