Grandes figuras políticas, ou melhor dizendo especificamente, grandes figuras políticas para o Brasil, já que não temos ideia de comparação sem conhecimento externo ou do que fariam essas figuras em outros países, sendo talvez (ou muito provavelmente) meros coadjuvantes medíocres em outros ambientes, viram ícones populares para muitos cidadãos.
Quando em exercício ou mesmo depois que param, são responsáveis por muitas escolhas.
E como impera por obviedade, são responsáveis pela indicação de pessoas. Pessoas para cargos, para sucessão e tudo mais que o mundo político demanda. Cargo de confiança e de desconfiança, claro.
Os dois ex-presidentes mais conhecidos e populares da era democrática são na verdade, os únicos (praticamente). FHC e Lula dividem opiniões. Se descartarmos todos os casos de suspeita de corrupção (eu sei, é quase impossível) e prestarmos atenção sobre as escolhas de pessoas dos dois pensamos o quanto eles podem na verdade terem sido super valorizados.
FHC é responsável pela escolha de Gilmar Mendes para o STF. Lula pela gerentona Dilma Rousseff como sucessora dele. O primeiro figura responsável (não sozinho, mas sempre atuante) pela soltura de vários contraventores milionários e que desagrada a praticamente todo cidadão informado. A segunda responsável pela mais desastrada política econômica. Sem contar a total falta de capacidade, ao que parece, de ouvir pessoas.
Resumindo, os dois ex presidentes pops fizeram escolhas que mudaram ou estão mudando o rumo atual do país. São responsáveis por criaturas que desagradam a milhões e transformaram o país, ao ver de muita gente, num caos sem fim que afeta praticamente todo cidadão brasileiro. Ou seja, além possíveis casos de corrupção que estão a cada dia mais explodindo nas costas desses ex políticos, eles tiveram escolhas particularmente desastrosas.
A pergunta que fica é se os dois “criadores” tem um pingo de arrependimento. A resposta só existe na cabeça dos mesmos, mas é difícil acreditar num mea culpa. Mea culpa de político é tão improvável quanto o Brasil se tornar o país do presente (tempo).