No futuro, o ser humano nasce programado para para de envelhecer aos 25 anos. Ao chegar seu aniversário, um relógio (digital, no antebraço das pessoas) é ativado. A partir disso, o cidadão tem mais um ano de vida. Aí reside um fato curioso: pra pagar tudo do seu dia a dia, as pessoas pagam com tempo, seu tempo. Tempo é a moeda de troca. Um café, alguns minutos. Uma refeição, alguns minutos mais. E assim por diante. Resumindo, o tempo restante da grande maioria das pessoas na Terra, é o artifício que evita que a Terra fique super povoada.
“O relógio não é bom para ninguém. Os pobres morrem e os ricos não vivem. Podemos ser
eternos desde que não façamos algo inconsequente.”
Apesar disso, alguns “ricos”, não só conseguem comprar tudo possível, como também ter um relógio quase eterno em seus braços, tendo a tão sonhada “vida eterna”.
Nesse mundo Will Salas (Justin Timberlake), jovem pobre do gueto, vive apenas o dia como pode. Acostumado a fazer tudo com pressa, já que seu tempo é sua vida, trabalha para ganhar o tempo do dia seguinte. Quando consegue, ajuda sua mãe com alguns minutos.
Com uma reviravolta em sua vida, Will conhece Sylvia Weis, interpretada por Amanda Seyfriend, onde tem a oportunidade de explorar o mundo afora, chegando inclusive nas mais altas camadas da sociedade, aonde muitos vivem, tranquilos e sem pressa, praticamente para sempre.
O preço do amanhã não é um filme primoroso, com ótimos atores. Mas esse filme de ação é uma ideia de grande originalidade, bem feito e uma aventura muito boa de se ver. Escancarando, claro, a analogia de que quem tem mais dinheiro obviamente tem mais chance de ter uma vida longa.