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Os tecidos tecnológicos: um legado das Olimpíadas Rio 2016

    Os jogos olímpicos se foram, mas já dá pra sentir o gostinho de saudade daquele clima esportivo e de festa com todas as nações do mundo em um só lugar.

   Um legado importante dessa edição dos jogos é a tecnologia dos uniformes dos atletas. A cada edição percebemos as roupas mais inteligentes, capazes não só me melhorar o desempenho como também de captar dados. Além dos super atletas que quebraram recordes vimos um desfile de tecnologia e inovação nas roupas usadas pelos competidores.

     A tecnologia está presente não apenas nos tecidos e materiais que melhoram a performance, fruto do próprio desenvolvimento da tecnologia têxtil, com os tecidos de poliéster, poliamida, poliuretano,  fibra de carbono, nanotecnológicos; como os polêmicos maiôs da natação; mas também em TI nas roupas com sensores, medidores, aliado com dados e informações como históricos estatísticos, condições ambientais, sinais vitais. Esses sensores e medidores coletam e trabalham dados em tempo real como os óculos de realidade aumentada dos ciclistas, coletes que monitoram sinais vitais com alta precisão e até óculos que alteram o comportamento de sono dos atletas. Enfim, um potencial sem limites de processamento de dados, que auxiliam o desempenho dos atletas e melhoram a cada edição a capacidade humana de superar os seus limites.

   Esses tecidos tecnológicos são produzidos com base em pesquisas feitas por empresas têxteis e grandes universidades ao redor do mundo e visam levar aos competidores roupas mais apropriadas e capazes de evitar o desgaste físico.

   Podemos dizer que hoje a tecnologia nas roupas e uniformes dos atletas é determinante para a vitória. Não são mais apenas uniformes, é muito investimento da indústria têxtil para que os atletas se destaquem nas competições. Por isso a grandeza e o faturamento dessas grandes marcas de roupas esportivas, como a Nike, Adidas, Asics, e outras.