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3 recomendam1 min24 de agosto de 2014 3 minutos de leituraCyber DancingA bailarina que perdeu uma perna e voltou a dançar graças à tecnologia e a um médico obstinadoInfelizmente, acidentes acontecem. Às vezes em pequena escala, outras em grande, de forma natural ou provocados por terceiros, acidentes são eventos corriqueiros do dia a dia e fogem ao nosso controle. O que diferencia as pessoas acometidas por tragédias é a forma como encaram o resultado. A maneira que você se enxerga depois do acidente pode mudar o futuro: quem você é? Uma vítima ou um sobrevivente?
Após uma tempestade de neve durante uma escalada com um amigo, Hugh Herr ficou três dias preso na montanha enfrentando um frio de -20ºC. Ao ser resgatado, já não havia chances de recuperar seus membros inferiores. Porém, ao invés de viver como vítima de um acidente, Hugh, então somente com 17 anos, iniciou os estudos universitários no curso de Física, prosseguindo com um Mestrado em Engenharia Mecânica no reputado Massachusetts Institute of Technology (MIT) e se doutorando em Biofísica em Harvard.
Seu objetivo, desde o acidente, era poder voltar a escalar. Hoje em dia, Hugh Herr é diretor do grupo de biomecânica do MIT e diretor de tecnologia da BiOM Inc., uma empresa com o desejo de transformar próteses em “biônica pessoal”.
Com uma história bem semelhante à dele, Adrianne Haslet-Davis, uma bailarina de 33 anos, participava da Maratona de Boston durante o atentado terrorista de 2013 que matou três pessoas e feriu mais de 200.
Como resultado do ataque, Adrianne acabou perdendo a perna esquerda. Mas, da mesma forma que Hugh, a bailarina decidiu olhar para si mesma como uma sobrevivente, prometendo que voltaria aos palcos e não deixaria pra trás o sonho da dança. O destino tratou de unir essas duas vidas e, em setembro de 2013, Hugh e Adrianne se conheceram na clínica onde ela se reabilitava.
Graças à ajuda do médico, a bailarina pôde usar um modelo biônico dotado de articulações que reproduzem todos os movimentos da dança. Foram meses de pesquisa e desenvolvimento para produzir o protótipo que Adrianne usou durante a conferência TED
A CNN fez uma matéria especial com Adrianne, mostrando seu dia-a-dia e contando mais sobre essa história inspiradora de superação:
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