Em O Lado Bom da Vida, Pat Solatano (Bradley Cooper) perdeu tudo: sua casa, seu trabalho, e sua esposa. Ele agora se encontra vivendo novamente com seus pais, depois de passar oito meses em uma instituição de reabilitação Pat está determinado a reconstruir sua vida. Quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota com serios problemas por causa da morte “estúpida” do marido.
As história começa quando Tiffany se oferece para ajudar Pat a reconquistar sua esposa, mas somente, se ele fizer algo muito importante para ela em troca, entrar em um concurso de dança.
Apesar de tratar de temas sérios, o filme encontra humor de sobra em seu material e a edição evidencia os diálogos rápidos e carregados dos atores, afiadíssimos (atenção no rosto de Cooper, constrangido com Adeus às Armas, de Ernest Hemingway). O elenco de apoio também brilha, é reconfortante ver Robert De Niro, como o pai obsessivo-compulsivo de Pat, em sua melhor forma desde as parcerias com Scorsese, e reencontrar o desaparecido Chris Tucker, sempre hilário. A cena da aposta, em que o quarteto divide o quadro, falando todos ao mesmo tempo, é a melhor do filme.
O filme se trata de auto-conheimento, encontrar o humor na depressão, sem minimizar o problema, uma história sobre reencontrar o amor e a si mesmo, sem breguice e focada no “excelsior”, a palavra-chave de positividade repetida por Cooper ao longo do filme.