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Fórmula 1, o esporte mais chato do mundo.
Os números não mentem, as pessoas estão cada vez mais desinteressadas nas corridas, a TV Globo perdeu metade de sua audiência, de uma média de 15,8 pontos quando Alonso foi campeão em 2005, para 7,7 pontos quando Nico Rosberg venceu o campeonato de pilotos em 2016.

Em 13 de maio de 1950, os carros alinharam no grid da pista de Silverstone, a bandeira verde agitada diante deles marcava o inicio da primeira corrida de Fórmula 1 da história. Desde então, passou a ser referencia em carros, engenharia, pilotos e, o mais importante, emoção. Entretanto, desde a virada do século, a categoria vem se tornando monótona, onde apenas os fãs mais fiéis conseguem assistir suas provas do inicio ao fim, alguns assistem apenas a largada, outros as voltas finais, a maioria nem sabe que esta passando corrida.

O domínio da Mercedes nos últimos campeonatos não é tão grave, sempre houve uma equipe com um desempenho superior as outras, RBR, Williams, McLaren, Benetton, Brawn GP, entre outras, já tiveram seus momentos de domínio, a previsibilidade é o mais grave.

2016 foi uma temporada decidida na ultima corrida, entretanto, os vencedores das provas eram quase que decididos na largada, apenas em duas ocasiões as Flechas Prateadas não ocuparam o topo do pódio, as outras? Mercedes liderando de ponta a ponta, as vezes algumas voltas fora da liderança, mas não passava disso.

Tentando reverter a situação, antes mesmo da Liberty assumir, um novo regulamento foi aprovado, carros mais largos, pesados e rápidos chamaram atenção. Foram cinco provas até agora, com três pilotos e duas equipes diferentes vencendo, as ultrapassagens caíram em quantidade, mas subiram absurdamente em qualidade, Vettel vs. Riccardo na China prova isso. Está certo que duas provas foram extremamente monótonas, alguns rádios salvaram elas, mas as outras três, incluindo Barcelona, valeram a pena. A Liberty conseguirá “repopularizar” a categoria? O novo regulamento funciona? A Fórmula 1 voltara atrair as pessoas? Isso só o tempo poderá dizer…