Esta ‘dramédia’ funciona como: 1) ndivertido palco para o elenco multifacetado exibir seu poderio ninterpretativo e 2) show de horrores acompanhando a lavagem de roupa nsuja de uma família para a qual o termo disfuncional seria eufemismo.
Por outro lado, trata-se de uma daquelas nexperiências em que você precisa se conter para não a comentar pensando nno que ela poderia ter sido (mais aprofundada, encenada com nsofisticação) em vez do que de fato é (uma competente isca-de-Oscar).
Enquanto parte do elenco acerta em cheio (Streep, Cooper, Lewis, Cumberbatch),n escolhas preguiçosas da direção anônima de John Wells – bem como outrasn marcas deixadas pelas mãos pesadas do produtor Weinstein – minam o npotencial da adaptação feita pelo próprio autor da peça homônima, Tracy nLetts.
Qual o sentido do incongruente interlúdion em que Violet sai correndo pelo campo? Seu colapso emocional dançante nna frente do policial era para ser comovente? Por que resumir o destino ndo patriarca dos Weston com tamanha indiferença? Quem vai comprar aquelen final supérfluo com Barbara, enxertado para confortar a plateia, nsobrando feito um non sequitur após o encerramento original focado em Violet?
A provável desculpa de Wells (e nWeinstein) para sua timidez: não atrapalhar os atores. Sorte a dele que on talento em frente à câmera está acima de qualquer suspeita.