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3 recomendam2 min18 de novembro de 2016 2 minutos de leituraA ansiedade por um domingo de 22 anosO ênea vem aí!Vou contar uma história pra vocês.
Era 7 de dezembro de 2014, meu coração palmeirense não descansava há dias. O Palmeiras estava prestes a ser rebaixado para a segunda divisão pela terceira vez. No ano que acabara de subir. No ano de seu centenário. Sem dúvidas o pior Palmeiras que vi jogar. Naquele dia, recebíamos o Atlético Paranaense na última rodada do brasileiro, precisávamos vencer.
Peguei uma daquelas camisas da sorte e parti rumo ao estádio, o recém inaugurado Allianz Parque. A Turiassu, que é tão feliz em dias de jogos, estava tensa. Todos ali tinham o mesmo objetivo: torcer por um bando de pernas de pau e incentivar os 90 minutos, após isso, independente do resultado, a vaia viria. E veio.
O Palmeiras não venceu, começou perdendo. Empatou em um pênalti achado. E quando o árbitro apitou o fim do jogo, passamos a depender do resultado do jogo do Santos com o Vitoria. O Santos vencendo ou empatando, estaríamos salvos. E o gol saiu, saiu no fim do jogo. Rebaixando o Vitoria e salvando o Palmeiras.
Naquele momento parecia que meu coração voltava a bater. E junto disso, veio o choro. Nunca imaginei chorar daquele jeito “só” por um jogo. Imagino que junto de mim, vieram mais milhares de lágrimas pelo Brasil todo. Lágrimas de alívio…
Aqui estamos, dois anos depois, escolhendo uma das camisas da sorte de novo. Com a certeza que domingo, no mesmo Allianz Parque, as lágrimas virão. Dessa vez de alegria, com um sorriso no rosto. Com um alegria imensurável, inenarrável.
A Turiassu estará em festa, o Allianz pulsará como nunca. Nós merecemos isso. São 22 anos. Quantos de nós nunca viu um título brasileiro? Quem nunca esfregou na cara dos adversários os títulos com Edmundo, Evair, Veloso, Clebão, Cesár Sampaio, de 93 e 94, mas não se sentia completo por não ter feito parte daquilo? Ou por não ter nascido ou por ser muito novo?
Agora teremos o Palmeiras de Jaílson, de Tchê Tchê, de Mina, de Vitor Hugo, de Dudu, de Moisés, de Gabriel Jesus. O nosso Palmeiras. O Palmeiras com a nossa cara. O Palmeiras que uni a “defesa que ninguém passa, linha atacante de raça” com a “torcida que canta e vibra”.
Cantem e vibrem. Chegou a nossa hora! Se não for nesse domingo, será no próximo. Mas será.
Eu não precisava ter contado essa história, porque sei que essa é a história de vocês também.
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