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E se eles vivessem 60, 70 anos?
Que mundo feliz se isso acontecesse.

Você o vê todo feliz junto ao seu mendigo favorito, à sua bolinha ou radiante de felicidade diante do saco de supermercado vazio, nas mãos do dono, que precede um passeio. Sim, um simples passeio.

E se ele vivesse durante toda uma vida ao seu lado? o que seria diferente?

Talvez aprendêssemos com eles. Sua fidelidade incondicional nos tocasse e conseguíssemos passar isso pra frente em nossas relações que mais carecem de evolução: as humanas. Talvez um simples passeio nos fizesse dar valor à liberdade que quase nenhum outro ser vivo tem.

Um cachorro não precisa de carrões, casas grandes ou roupas de marca. Um graveto está ótimo para ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Dê seu coração para ele, e ele lhe dará o dele.
De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário? (John Grogan)

Quem sabe também conseguiríamos mostrar a felicidade ingênua e tão honesta de ver a pessoa que você convive todo dia, assim que a encontra voltando do trabalho, como se estivesse vendo-a e não houvesse amanhã. Com a festa e afago que recebe dele por te valorizar como a coisa mais importante viva na Terra.

Como seria bom o convívio aonde mostrássemos diariamente às pessoas em nossa casa o quanto são importantes para nós.

Talvez a casinha não precisasse ser casão.

O carro fosse só pra nos levar aonde realmente precisamos ir.

O abraço seria alegre todo o tempo.

Ou por outro lado abusaríamos da nossa tendência de mandar sem retribuir? De afagar sem cuidar ? De lembrar das nossas necessidades imediatas sem compreender a dos outros?

Mistério óbvio, mas imaginação feliz. Que vida fantástica seria ter ao lado de um cão uma existência inteira. Ter a companhia do seu, algumas ou muitas vezes, melhor amigo que está sempre lá independente do seu humor, da felicidade ou da tristeza, da pobreza ou da bonança, da casinha ou do casão, da feiura ou da beleza, da humildade ou da arrogância. Mostrando que o amor, pra alguns, é realmente incondicional.