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Marcas começam a inovar para vender cerveja
Quando a conscientização quebra um antigo paradigma

Na virada de 2016 para 2017 algo que esperávamos há muitos anos aconteceu… Uma marca de cerveja resolveu pensar na possibilidade de que todo mundo toma uma gelada e deixou de usar a mulher com um corpo perfeito para atrair consumidores.

Após muitos erros nesse sentido, como a campanha “Se o cara que inventou a Skol” do começo dos anos 2000 e “Esqueci o não em casa” e “Topo antes de saber a pergunta” do verão de 2015 que foram tiradas do ar com direito a pedido de desculpas, a Skol resolveu dar uma bola dentro.

Além de esquecer o sexismo, a marca abriu mão de todos os “padrões de beleza” e lançou a campanha “Redondo é sair do seu quadrado”. Onde homens e mulheres de todo tipo (gordos, velhos, carecas, narigudos, etc), são incentivados a sair de casa e curtirem o verão sem terem vergonha do seu próprio corpo. E principalmente, dando fim, ou pelo menos uma pausa, a objetificação da mulher para vender cerveja.

Seguindo o exemplo da Heineken que, no começo de 2016, percebeu que poderia vender cerveja sem usar o corpo da mulher, onde além de quebrar esse paradigma quebrou também o de que mulher não gosta de futebol. No final da Champions League deste ano, três homens achavam que estavam mandando suas namoradas para um SPA para poderem assistir a final do campeonato em um setor VIP da Heineken em São Paulo, porém, elas foram pessoalmente ao estádio onde acontecia a final e de lá mandaram um vídeo surpreendendo os amados, que provavelmente ficaram decepcionados.

A esperança é que esses dois exemplos sejam cada vez mais comuns e que sejam seguidos por outras marcas. Já passou da hora das marcas perceberem que a mulherada adora uma cerveja e que não é necessário fazer do corpo da mulher um objeto para vender um produto.

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