Enredo: Sem outra saída se não fechar sua livraria, Murray (Woody Allen) comenta com seu amigo Fioravante (John Turturro) que sua dermato quer fazer “ménage a trois” e… ops! Por que não apresentar a elas Fioravante. Ele não é bonito, mas faz um tipo que pode agradá-las. Assim, ganham elas, ganha Murray e ganha Fioravante (cujos negócios também não vão muito bem). Os negócios vão indo bem, até que Murray apresente a seu agenciado a bela, jovem e muito carente viúva Avigal (Vanessa Paradis), uma judia ortodoxa… De lado a lado começa o que pode vir a ser um romance… que pode afetar os negócios de Murray. Ao mesmo tempo, o agente de segurança comunitária Dovi (Liev Screiber, diretor do excelente “Uma Vida Iluminada”) começa a desconfiar das atividades de Murray. Proxenetismo numa região de judeus ortodoxos? E ainda mais envolvendo Avital, a paixão de Dovi? Não, não…
Avaliação: Fomos em seis e ninguém gostou muito. Ou nem gostou. Eu achei parado e sem graça e, como comentamos entre nós, falta uma amarração a conduzir a trama (para que ela pudesse ser chamada de trama…). Momentos de sono, salvos apenas pelas boas (mas raras) tiradas de Allen a respeito de suas próprias neuroses e remédios e, claro, da sua identidade judaica (mas algumas destas não são fáceis de o público em geral captar).