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3 recomendam2 min24 de outubro de 2016 2 minutos de leituraA educação pela internetO (algumas vezes) difícil convívio na internetAs redes sociais trouxeram um fenômeno natural, previsível e espetacular para o ser humano, o contato com pessoas absolutamente desconhecidas e que se não por essas, jamais uma conexão seria possível. Como que desfiando a teoria dos 6 graus de separação, é possível “conhecer” qualquer um. Desde o Papa ao presidente de um país. E claro porque não, dar um pitaco ou uma resposta qualquer para o que dizem.
Com históricos sociais diversos, os “encontros” da internet entre pares humanos acontecem de formas diversas e uma interação é algumas vezes polida, outras mal educada e absolutamente descabida.
Parece claro que muitas pessoas ainda não sabem conviver com a realidade de poder se expressar diretamente a pessoas com as quais tem divergências. Sejam políticas, futebolísticas ou qualquer outra. Se podem seguir de perto seus ídolos, podem também estar perto daqueles que odeiam. Com num passe de mágica, ficou possível exaurir descontentamentos, preconceitos e ódio. A internet virou o lugar pra descontar tudo de errado que aconteceu na vida. O lugar pra vomitar e verbalizar a raiva de muita gente virou a internet. Como um divã mágico, que nunca está lá sem hora marcada, a internet é uma psicóloga sempre disposta a ouvir as insatisfações de seus usuários.
Do lado oposto ao ódio resta a opção de ignorar ou debater com odiosos. Por que não? Algumas pessoas sim tem talento suficiente pra ouvir e responder com educação e ainda tentar instruir a outros que muitas vezes atacam a esmo. A questão é: Vale a pena debater?
É um puro exercício de adivinhação saber qual intenção de uma pessoa que ataca outra na internet. Responder com educação pode gerar diferentes efeitos práticos. Não é impossível a educação de uma resposta ter como consequência sensibilizar e educar quem ataca. Como pode também não fazer diferença alguma.
Ao final casos de ataque na internet são, verdadeiramente, testes de caráter muito mais pra quem passa por eles do que pra quem é o autor deles. Se manter em equilíbrio e não ser reativo é um exercício muitas vezes árduo mas necessário e construtivo pra quem o consegue.
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