Críticas fazem parte da vida cotidiana de um ser humano. Pra alguns desde a infância, para outros a partir da adolescência e outros ainda, só as recebem em sua fase adulta. As mesmas fazem parte obrigatória do crescimento de qualquer pessoa.

Elas podem ser feitas em diversos tons, com boas intenções ou mesmo como meras consequências de uma reflexão cerebral automática provinda do autor da mesma.

Se (nós criticados) conseguirmos abstrair a motivação da crítica ou mesmo o tom, algo algumas vezes difícil para uma grande maioria das pessoas, tendemos a analisar ela com um olhar objetivo e que pode em muito nos ajudar em nosso crescimento. Seja ele exclusivamente pessoal ou mesmo profissional.

Tal reflexão sempre deve passar pelo seguinte raciocínio:o que é esperado de mim em tal situação que gerou a crítica é o mesmo que eu esperaria do próximo?

Críticas podem ser extremamente proveitosas para entender, não só o que pode ser melhorado pessoalmente, como podem ser absorvidas para compreender melhor o que as pessoas em nosso dia-a-dia esperam de nós. Nessa visão portanto, passamos a entender se o que nos é pedido ou exigido através daquelas é em nossa opinião justo ou não. Tal reflexão sempre deve passar pelo seguinte raciocínio:o que é esperado de mim em tal situação que gerou a crítica é o mesmo que eu esperaria do próximo?

Uma honesta conclusão interna nos faz compreender as necessidades dos nossos pares ou mesmo as necessidades da sociedade como um todo para que ela caminhe para um lugar melhor, mais respeitoso, competente e coerente.

Obviamente, existem pessoas mais propensas a receber críticas com serenidade e outras com maior reticência. Isso deve ser trabalhado por cada um. Numa sociedade saudável deve-se haver críticas para um bem comum. Nem ao extremo, nem pífias ou irrelevantes. Claro, tudo isso depende da vontade dos seus integrantes de progredir num rumo que beneficie a todos, não só a um ou um pequeno grupo de pessoas.