No campeonato brasileiro de pontos corridos com maior aproveitamento entre o líder e vice-líder, o que chama atenção são os erros de arbitragem.
Que a arbitragem brasileira vai de mal a pior todos sabem. Erros por incompetência acontecem, um árbitro ou bandeirinha mal posicionados, um lance muito rápido, um jogador que tende a simular faltas o tempo todo, desatenção ou outras mil situações que podem atrapalhar o árbitro. De fato, todas essas situações acontecem. O ser humano é passível de erros. Por que então não usar a tecnologia? Ou por que usá-la “escondida”?
No Fla-Flu da última semana o Flu fez o gol e o árbitro foi informado que na televisão o replay mostrava que estava impedido, o que culminou na anulação do gol. Foi quando a discussão voltou a tona.
A torcida e diretoria do Flamengo alegam que o árbitro acabou tomando a decisão certa. Mas, os fins justificam os meios?
Se o juiz é passível de erros e a televisão o corrigiu, porque não liberar para todos os lances? Nesse mesmo Fla-Flu no primeiro gol do Flamengo, Réver estava em posição de impedimento. Então a decisão do árbitro de anular o gol impedido do time das laranjeiras não foi uma ação tão justa assim, já que só um time foi beneficiado com tal fato.
A arbitragem é ruim. Erram contra e erram a favor. O que não pode é a tecnologia ser privilégio só de alguns. Enquanto a mesma for proibida, será assim. Alguns escolhidos poderão usá-la. Outros não.
A tecnologia viria para diminuir os erros humanos e tornar o futebol mais justo. No vôlei deu super certo. Não tem porque no futebol não dar.