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O que que a chinesa tem?
Qual o sentido em jogadores de futebol no ápice irem jogar na China?

A nação, a comida, a mulher?

De poucos anos pra cá virou rotina ler as seguintes palavras: “Made in China”. Centro de produção de qualquer empresa, desde a pequena até a gigante, da americana a qualquer outra de nacionalidade diversa.

Economia fechada e que inclusive gera grandes questionamentos dos especialistas quanto a sua artificialidade, agora virou compradora potencial de absolutamente qualquer produto futebolístico do planeta. De Cristiano Ronaldo a Marinho, qualquer um é objeto de desejo e alvo dos chineses. Com histórico absolutamente irrisório no esporte, os chineses de repente estão oferecendo cifras impensáveis para a maioria dos jogadores.

Para alguns, as propostas são consideradas escancaradamente irrecusáveis. Para outros, nenhum dinheiro do mundo seria suficiente para deixar o Velho continente e ir jogar na China.

Robben por exemplo disse que a China é pra quem está em final de carreira. Já Oscar, alvo de disputa financeira desde o começo da carreira, não teve dúvidas em rumar, na “flor da idade” para cultura oriental.

Imaginemos um jogador brasileiro na China. Esse jogador que adora um pagode, uma “bunda” brasileira, a ostentação e mal sabe falar a própria língua, pior ainda uma segunda. Em um lugar aonde até inseto se come. E por fim o principal: sem perspectiva alguma de que o futebol ele evoluirá.

Não precisa ser gênio pra entender que o único motivo para tal mudança é o dinheiro. O caminhão dele.

Numa carreira curta, muitos focam o dinheiro em vez de todo resto.

Algo normal e compreensível se pensarmos que muitos de nós saímos de uma empresa pra trabalhar em outra que paga mais.

E totalmente surreal e incompreensível quando falamos de uma profissão de competição, aonde o existem campeões, rebaixados, e coadjuvantes.

Futebol não é advocacia, medicina ou engenharia em que se pode praticar a profissão e realizar grandes feitos em qualquer lugar do mundo. A competição real está nos grandes centros futebolísticos, eles são ricos ou pobres, mas antes de tudo suas culturas respiram futebol. E esses centros competem entre si pelo topo.

Se jogar futebol na China hoje representa um salário de primeiro mundo pra um estrangeiro (e quase com certeza salário bem abaixo pro jogador chinês) , pode-se dizer que representa estar num mercado que está longe de ser primeira divisão no futebol mundial. É ser promovido financeiramente e claro, rebaixado na pelota.