Outro dia com um aluno na Av. Paulista começamos a fotografar. Com um tripé ele começou a fotografar as torres prédios e etc.
Ao ver os resultados, vi que as fontes de luz da Paulista estavam grosseiras na foto. Elas apareciam visivelmente estouradas, com a luz parecendo um clarão branco, uma verdadeira mancha na foto, em nada parecendo com uma fonte de luz. Vi então que ele estava usando um diafragma bem aberto, desnecessário, já que usava um tripé. Pedi a ele que fechasse seu diafragma para podermos ter uma fonte de luz mais bonita e definida. Geralmente, quando usamos algo em torno de f16-22, já temos uma fonte mais definida, “estrelada”.
Pois após ele ter usado o diafragma pedido, a foto melhorou muito pouco, ale do famigerado “flare” (reflexos internos da lente que aparecem em colorações diferentes na foto) que não saía das fotos.
Achei estranho. Pedi então que ele retirasse seu filtro UV de proteção.
Voltamos a fotografar.
Sem comparação. As fotos sem filtro estavam perfeitas. As fontes de luz estavam muito mais bonitas nas fotos. Muito mais definidas e agradáveis de olhar na foto.
Eu sempre usei minhas lentes sem filtro, o qual deixo na lente até a hora que começo a fotografar, mas nunca digo para os alunos o que eles devem fazer quanto a isso, fica a cargo de cada fotógrafo. Mas fica claro que em cenas com essa e cenas com grande contraste, o filtro está pra lá de ideal.