11 de dezembro de 2015
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Curtas da mundo da fotografia
Exposições, tecnologia e mais.
- JPEG mini. Um novo formato de jpeg está chegando. A compressão é muito maior e, aparentemente, a qualidade é a mesma, pelo que indicam as primeiras fotos disponíveis. Introduzido em 2011, o “jpeg mini” funciona como um programa independente ou um plugin para lightroom. Da companhia Beamr, o produto reduz o tamanho do jpeg em 80%. Sim, 80%. Muita coisa. A vantagem única e óbvia é o armazenamento, ocupando muito menos espaço no seu computador. Especialmente com as câmeras mais recentes que tem sensores cada vez mais potentes em termos de resolução.
- A marca Sony comprou a fábrica de sensores da Toshiba por 154 milhões de dólares. Antes uma concorrente e fornecedora de sensores também pra todos fabricantes de câmeras no mercado, fornecendo sensores pequenos até os de tamanho APS-C, a Toshiba vai transferir tudo que tem de mão de obra, maquinário e relacionados para instalações da Sony. Assim a Sony fica com quase todo mercado. A única provável mas incerta concorrente pode ser a Samsung. E a Canon continua com sensores próprios.
- A Panasonic incluiu em suas câmeras mais novas, a GX8, FZ300 e G8 um sistema de foco já conhecido em alguns celulares e na câmera lytro antiga mais de pobre resolução. Agora fotógrafos poderão escolher o ponto de foco após terem tirado suas fotos. Sim, a preocupação é com composição e fotometria. Os fotógrafos já com facilidades inúmeras em comparação com os fotógrafos do passado, agora tem ainda mais uma vantagem sobre o filme. Errar o foco e se preocupar depois
- A realidade e a romaria na região nordeste do Brasil são o foco da exposição fotográfica “O Sertão de João Machado”, de autoria do fotógrafo baiano homônimo, que acontece até 23 de dezembro, na Galeria Nikon, em São Paulo. A entrada é Catraca Livre.
Um dos destaques da mostra é a série noturna “Penitentes”, na qual o fotógrafo natural de Xique-Xique, interior da Bahia, descreve o ritual que acontece toda Sexta-feira Santa em sua cidade natal. Na cerimônia, homens se reúnem para se autoflagelar durante três horas, reproduzindo o sofrimento de Jesus Cristo. Paralela à exposição, a Nikon montou uma galeria virtual, onde o público pode conferir uma amostra do trabalho do fotógrafo.Clique aqui e veja as imagens. (texto do catraca livre)
- O fotojornalista Don McCullin, cuja carreira se estendeu por mais de 50 anos e tem recebido inúmeras homenagens, disse em entrevista ao The Guardian que não se pode confiar na fotografia digital e que a fotografia está sendo arruinada pelo mundo da arte. Em suas palavras: “… A fotografia digital pode ser uma experiência totalmente mentirosa, você pode mover qualquer coisa que você quer … a coisa toda não pode ser confiada realmente”, diz McCullin. Com isso dito, McCullin ainda usa câmeras digitais em virtude da natureza de ritmo acelerado da indústria hoje. A manipulação das cores com a fotografia digital é uma questão particular para McCullin, que diz que “No final, isso [cor manipulada] não funciona, é medonho.”