Fotometria não é algo fácil. No começo ficamos perdidos com a ideia do tal do “zero”. Ele obviamente não é a solução pra tudo. É muitas vezes apenas um ponto de partida. E mais, fotografando no automático, a câmera já zera o fotômetro por você. Não com a mesma liberdade que você, mas a luz ficará a mesma que fotometrando manualmente.
Por isso sabemos que o zero não é solução pra tudo. Ele é a média. Sempre. Sempre que usamos o zero estamos deixando uma foto com uma luz intermediária. O que vale dizer: nossa foto equivale a uma luminosidade de 50%.
Não é fácil olhar para uma cena e entender se ela é menos ou mais que esses 50%.
A indicação que faço aqui é para quem está evoluindo na fotometria. Não é um livro simples. É um livro para quem quer aprender fotometria de maneira um pouco diferente e principalmente aprender a ver as cenas e visualizar a sua luminosidade. Um livro pra quem quer aprender a ler a luz de uma cena. Michael Freeman é um verdadeiro mestre em fotometria. Com uma divisão de cenas, aproximadamente 10, ele dá dicas de como fotometrar quando sua cena não é o meio tom. E também qual fotômetro usar em tais momentos.
Não é um livro fácil. O termo luminosidade é vastamente usado para definir a fotometria da cena. É quase como um calculo matemático para chega a conclusão da luz de uma cena. Cheio de fotos que servem de exemplo, o livro te mostra e ensina fotometria de um jeito complexo mas que dificilmente sai da cabeça uma vez entendida.
Exemplos das cenas incluem contra-luz, fog, pessoas iluminadas com uma luz muito forte em suas silhuetas entre outras.
Como dito, não é fácil, mas nos faz aprender não somente a olhar as cenas de maneira mais apurada, mas também nos faz aprender a limitação de nosso equipamento, algo que é difícil no começo, já que muitas vezes (de começo) queremos reproduzir exatamente o que o olho está vendo, algo impossível, já que a câmera tem uma limitação em relação à perfeição do olho humano.