Enredo: Jim (Adam Sandler) é viúvo e tem três filhas (Bella Thorne, Emma Fuhrmann e Alyvia Alyn Lind), que trata como meninos, por falta total de habilidades maternas. Lauren (Drew Barrymore) deixou o marido (Joel McHale) que a traiu e perdeu totalmente o controle sobre seus dois pestinhas adolescentes (Braxton Beckam e Kyle Red Silverstein). O primeiro encontro às escuras é um desastre e tanto Jim como Lauren querem ir o mais rapidamente possível para casa. Mas um par de cartões de crédito trocados os coloca novamente juntos, e desta vez eles vão parar num paradisíaco hotel temático sulafricano, que se propõe a colocar mais tempero na vida dos casais que para lá vão passar uma semana.
Lauren precisa de uma figura paterna que tenha tempo e conhecimento das necessidades masculinas, para disciplinar seus selvagens. Já Jim precisa de alguém que supra a figura da esposa falecida e consiga fazer com que suas meninas pareçam realmente meninas. Talvez dê certo esta vez para nossa dupla. Talvez…
Avaliação: Frank Coraci, figurinha carimbada quando se trata de dirigir Adam Sandler, já dirigiu a o ator e Drew Barrymore em “Afinados no Amor”, de 1998, que me divertiu muito e em revelou o humor de Sandler. A dupla também trabalhou junta no ótimo “Como se Fosse a Primeira Vez”, de 2004, que tratava de maneira leve e delicada (e até divertida) a triste enfermidade da perda de memória de curto prazo.
Desta vez, diretor e ator se perderam um pouco, além de perderem parte da plateia… Algumas pessoas deixaram o filme no começo e pensamos em fazer o mesmo. Mas, quando o casal e seus filhos estão no hotel na África do Sul, as coisas melhoram. Surgem mais momentos cômicos (principalmente nas cenas do safári e do parasail com jipe). Mas os clichês sem graça estão a pipocar por lá, como o do marido que quer voltar, mas está sempre fazendo uma besteira que revela seu caráter condenável etc.
E, como quase sempre nos filmes de Sandler, há um coadjuvante que dá o tempero certo. No caso desse filme, é o divertidíssimo animador do hotel (o ótimo Terry Crews), que, se não é o suficiente para tornar o filme mais um dos bons de Sandler, pelo menos salva suas próprias cenas.
Dá para ver, mas dá para dispensar.