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3 recomendam14 min5 de fevereiro de 2014 4 minutos de leituraO Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street)Filme de Martin Scorsese com Leonardo DiCaprio mostra a história real de um sujeito que não sabia quando e onde pararEnredo: Drogas, sexo e dinheiro, dinheiro, muito dinheiro são o mundo ideal que o jovem e até então ingênuo aspirante a corretor de Wall Street Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) aprendeu a admirar com seu tutor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Mas, no dia em que finalmente obtém sua cobiçada licença de corretor, a alegria dura pouco e logo vem o desastre. É a Segunda-Feira Negra, 19/10/1987, quando os preços das ações despencam e o emprego se vai para todos. A dedicada esposa, a cabelereira Teresa (Cristin Milioti) ajuda como pode, mas a situação está ficando difícil para eles… Até que um anúncio de jornal leva Jordan a descobrir um novo mundo no mercado acionário: a venda de ações fora do pregão (chamadas, devido ao seu baixo valor, de “penny stock options”), que pagam 50% de comissão, mas contêm um risco para lá de aceitável e normalmente são compradas apenas por incautos. Vendedor extremamente talentoso, Jordan acaba sendo o centro das atenções em seu novo emprego e fica perito neste tipo de negócio. E assim é que, mais adiante, lá está ele com seu próprio escritório, ainda lidando com as mesmas ações e despertando o interesse de seu vizinho de prédio, Donnie Azoff (Jonah Hill), que almeja a riqueza do primeiro e será seu parceiro ao longo de todas as maracutaias. Com um grupo de fiéis amigos ansiosos por levar o mesmo estilo de vida, eles acabam por montar um império, com o pomposo nome de Stratton Oakmont, Inc. Para controlar o caixa, Jordan chama o pai (Rob Reiner), que procura como pode conter o ímpeto esbanjador do grupo (esbanjador mesmo, do tipo de jogar no lixo notas de cem dólares). E começam as festas, orgias, drogas em escala industrial e, para Jordan, o inevitável fim do casamento, pois agora ele conheceu a estonteante Naomi (a linda Margot Robbie). Mas nem com a nova esposa e com os filhos que chegam ele estará plenamente satisfeito. A vida de prazeres já viciou todos e eles não sentem quando chegou a hora de parar. Com esquemas cada vez mais ousados e bem sucedidos, eles voltam a Wall Street, coordenam um grandioso IPO (abertura do capital de uma empresa na Bolsa) e Jordan é capa da Forbes (o “lobo” de Wall Street). Mas o implacável e esperto agente Patrick Denham (Kyle Chandler), do FBI, sente que há algo de podre neste império e…
Avaliação: “Deixe-me dizer-lhes algo. Não ha nobreza na pobreza. Fui um homem pobre e fui um homem rico. E escolhi ser rico a cada f__king oportunidade” é o que nos conta Jordan Belfort (DiCaprio), que faz uma espécie de narrador ocasional da trama. E ele sabe como contar, pois é um ótimo vendedor (e autor do livro autobiográfico no qual se baseia o filme). É um drama? É. Mas você ri do início ao fim, de tantas trapalhadas que o núcleo que comandava a corretora fazia sob o efeito das drogas ou sob a certeza da impunidade. Scorsese procura não tomar partido, apenas narra uma história lotada de lances cômicos. Mas, se nós rimos (e DiCaprio ganhou o Globo de Outro como ator de comédia), certamente não se pode dizer o mesmo de quem perdeu dinheiro nas mãos dos criminosos (e eles eram isto mesmo). E, por vezes, DiCaprio e Hill estão tão engraçados sob efeito de drogas que o filme parece uma apologia aos seus efeitos agradáveis. Por exemplo, na hilária cena onde DiCaprio, babando e cambaleando, tem que voltar guiando para casa. Mas, quando Scorsese mostra o quão perto DiCaprio fica de destruir seu negócio e até sua família, nos tocamos de que este é mesmo um drama.
O filme é lotado de cenas politicamente incorretas (logo no início, Belfort está comemorando mais um sucesso arremessando um anão num alvo) e de orgias pesadas (mesmo que não tão explícitas), porque Belfort realmente não se preocupava em conter seus instintos mais primitivos.
Todos os atores do núcleo que dirigia a empresa, a começar por DiCaprio (que em uma das cenas tem a feição exata do ator Orson Welles) e Jonah Hill (ambos indicados a Oscar) estão ótimos e muito engraçados. Jean Dujardin (Oscar por “O Artista”) também está muito bom como um banqueiro suíço corrupto e Matthew McConaughey está quase irreconhecível no curto mas excelente papel de um dos mentores de Jordan. E o veterano diretor Rob Reiner está muito bem como o pai, Max Belfort (as cenas iniciais dele, onde ele tenta por ordem nas finanças desregradas da empresa, são – adivinhem – hilárias). E, para que não fique de fora um papel dramático muito bem interpretado, fica a menção honrosa para Kyle Chandler, como o agente do FBI.
Não se preocupem com diálogos sobre o mercado de ações, pois Jordan Belfort conversa com o público e esclarece os poucos pontos onde isto pode se fazer necessário.
E, para quem não entender a menção ao nome Gordon Gekko, trata-se do inescrupuloso (e fictício) tubarão da Bolsa cuja interpretação deu o Oscar a Michael Douglas em “Wall Street”, de 1987.
Finalmente, nada de se assustar com as 3 horas de duração. O tempo passa rápido e dá vontade de que o filmaço continue. - 10 erros comuns por fotógrafos
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