Redes sociais tem “inteligências artificiais “. Claro, não falamos de inteligência artificial no sentido da criação de algo visto em filmes, como o recente e excelente “Ex- Machina”. Falamos da programação feita para agradar e sugestionar a você algo novo, ou te mostrar o passado que você tanto quis mostrar aos outros ou no qual alguém carinhosamente te incluiu.
Em todos os casos, a intenção é sempre das melhores: intentar um sorriso ou apenas a satisfação do usuário (e claro, também lucrar com isso, por que não).
Mas como nós seres humanos já erramos bastante, imaginem as redes sociais ou mesmo os sites de procura que são obviamente desenhados por nós.
Não é preciso muito esforço para ver gafes e padrões repetidos que nos fazem às vezes em muito pouco nos diferenciarmos dos macacos. Se repetimos a mesma ação várias vezes, é porque nossa inteligência parece limitada não? Se entrarmos num site de procura e digitarmos um produto “X” esse mesmo produto parece virar objeto de desejo durante um período quase interminável. Não interessa se procurei pra outra pessoa que me pediu, se procurei porque preciso entender sobre o que é feito. Nada disso interessa. Ele vem e virá pra minha internet de maneira voraz. Aliás, até se você comprar o produto, ele não desiste de estar com você por um longo longo tempo.
Já as redes sociais parecem também dar muita “bola fora”. No Twitter recentemente, a atriz Rosie O’Donnell recebeu uma sugestão de quem “ela poderia gostar” de seguir: seguir Donald Trump, o candidato à presidência dos EUA. Ela e ele já brigaram e são desafetos. A atriz “tuitou” sobre o caso. (foto).
E o que dizer do(a) ex namorado/a que aparece na sua linha do tempo de sua rede social como algo que você adoraria relembrar. “Neste dia”…ah, neste dia você lembra daquele namorado, namorada, amigo ou amiga que nem é mais seu contato, com quem você brigou, ou que te passou pra trás e pode ainda ter feito coisa pior. Algo que realmente vale a pena ser lembrado?
Claro, existem muitos acertos e procedimentos bem sucedidos feitos por tais inteligências artificiais. Mas os erros ainda precisam de correção. Afinal de contas se nossa inteligência ainda é falha, imaginem a artificial que é uma versão ainda piorada de nossos cérebros.
Ainda há muito o que progredir. Na inteligência real e na artificial.