O Brasil conquistou agora há pouco o tricampeonato olímpico de vôlei. Após 12 anos da última medalha de ouro, e coincidentemente parece que a cada 12 anos desde 1992 atingimos o ouro.
Depois de uma primeira fase com sérias dúvidas até se seria capaz de passar pra fase eliminatória, de entrevista de jogador cortado reclamando de Bernardinho ( em grande portal na internet) o Brasil se acertou de vez na fase eliminatória e perdeu apenas um set nas quartas de final, para o rival freguês, a Argentina. Em seguida, atropelou a Rússia e Itália. Ambas derrotadas pelo Brasil por 3X0.
A melhora do Brasil passou pela entrada do ponteiro Lipe no time titular. No último jogo das eliminatórias contra a França ele entrou pra não sair mais.
O jogo final foi muito equilibrado e teve um Lucarelli contundido e jogando no sacrifício, um Wallace impecável e um time vibrante como nunca. E como sempre.
Bernardinho e Serginho entraram pra história. Serginho de novo chorou copiosamente, ao final do jogo e no pódio também. A torcida ovacionou a todos e em especial Bernardinho, o incansável e gênio, que além de ter medalha de prata como jogador em 1984, tem seis de técnico (apesar da organização não entregar medalha a técnicos). A camisa de Serginho, número 10, foi homenageada por todos jogadores. Serginho de novo, muito emocionado, abraçou seus filhos que choravam abraçados ao pai.
Bernardinho ainda viu seu filho Bruninho ser campeão pela primeira vez, como levantador titular da equipe.
Hora de comemorar e ovacionar o time campeão. E torcer muito pelo time de novo nas próximas Olimpíadas, sabendo que muito provavelmente em 2028, mais 12 anos, pelo menos a chance de ouro de novo é grande.